28 de dez. de 2008

Sem título

O Vento está estranho hoje, sinto que tudo mudou... Que de uma hora pra outra o planar nunca se tornou tão difícil e confuso. Seria o meu presente, ou o futuro do que me faço, um infortúnio? Desejo jogar todas as mazelas para fora do corpo, e desmontar os que ao meu lombo até hoje conseguiram prender-se. Estou afim de manda-los ao precipício e prender-los a grades e travas de chumbo. Dar-me-ei a honra de tal proeza? Eis a minha espada, eis a minha lança! Licença aos amigos, punhais aos corações dos inimigos! Onde estão? Esconderam-se da fúria, esconderam-se distantes. Não há presença, não há olhos. Lonjura intragável! Amargor, dor, lástima... Eis o pior dos sentimentos... O perder de amigos!

1 comentários:

Tyr Quentalë disse...

Se os perdeste,meu irmão, é porque eles não eram amigos.
Amigos que são amigos sempre estão presentes, emsmo estando ausentes por um tempo, eles sempre retornam, abraçam e buscam em tua alma e teu coração as cicatrizes de tuas batalhas enquanto estiveram longe. Buscam teus sorrisos, teus afagos, e sorriem e afagam nessas saudades que ficam marcadas ao coração. Não te aflijas, quando amigos, irmãos de guerra estiverem longe, pois os verdadeiros sempre tornam à companhia de tua amizade.

 

Um Relato de Misael © 2008. Chaotic Soul :: Converted by Randomness